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17 de maio de 2015

Ajude as crianças a aprenderem como fazer amigos!

Algumas crianças têm dificuldades de fazer amigos, ficam sozinhas no recreio, não interagem. Outras podem mostrar um comportamento mais agressivo, batendo, sendo mandonas e falando coisas desagradáveis para os colegas. Elas não sabem por que fazem isso, mas não conseguem fazer diferente. E sofrem por que os colegas não gostam de brincar com elas ou não as chamam para fazer nada! É um problema comum nas escolas e muitas crianças crescem com essas questões, entram na adolescência com essa dificuldade e quando adultas muitas terão reflexos dessas vivências nas suas relações interpessoais.

A origem dessas dificuldades é individual e cada caso é um caso. Em geral, é na família ou na escola, os ambientes em que elas mais interagem, que se originam situações que podem atrapalhar o desenvolvimento do equilíbrio emocional das crianças. Pode ter sido na dinâmica familiar que o problema se instalou, uma vez que o exemplo das figuras representativas da família (pai, mãe, avós, tios próximos, etc) marca de forma positiva, ou não, a mente das crianças, levando a comportamentos compatíveis com as vivências com essas pessoas. Também pode ter ocorrido algum fato marcante na escola.

Sabemos que quando uma criança passa por dificuldades para fazer ou manter amigos ela precisa de ajuda.

Uma ideia para ajudar essas crianças é usar o livro Pedro, Migo e o Segredo do Downloadinho, em que fazemos uma analogia entre o funcionamento da mente e o do computador.

Ele ensina as crianças a fazer o downloadinho de programas como os da alegria e da amizade, da coragem, da amizade entre os irmãos, da aceitação da própria família e da autoconfiança. 

Se você é professor(a) pode trabalhar esse livro em sala de aula. Por exemplo, pode pedir às crianças que escrevam um passo a passo, um roteiro, sobre como fazer um downloadinho de um programa que esteja no livro. Elas podem escolher o seu próprio tema ou todas podem escrever junto com você.

Esses temas também são interessantes para redações e atividades em dupla, em que uma criança ajuda a outra a pensar sobre os passos necessários para fazer o download do programa que desejam instalar nas suas vidas.

Os pais ou responsáveis tem um papel muito importante para auxiliar os filhos a terem equilíbrio emocional em diversas situações. No caso da dificuldade em fazer amigos, podem ler e conversar sobre o entendimento que as crianças tiveram do livro Pedro, Migo e o Segredo do Downloadinho. Podem ajudá-las a entenderem que o primeiro passo para se ter mais amigos é mudar a própria forma de pensar sobre si mesmo, sobre a vida e sobre os colegas, como o personagem principal do livro fez. A partir daí muitas mudanças positivas poderão acontecer na vida da criança.
Se o problema persistir é importante procurar ajuda especializada para evitar que a situação se torne crônica.

Desejamos um Mundo Melhor para Você!



Acesse aqui para saber mais sobre o nosso trabalho:



4 de abril de 2015

O que são padrões mentais e como interferem em nossas vidas


Vivemos inúmeras experiências ao longo da vida, e nesse processo, crescemos e amadurecemos. E à medida que vivemos vamos criando uma visão específica e única sobre diversas áreas: família, saúde, profissão, finanças, relações afetivas, entre outras. Esse processo se inicia na infância e segue por toda vida. 
O modo por meio do qual percebemos, avaliamos e interagimos com as pessoas e com a vida, é resultado de padrões mentais, que são crenças assimiladas que condicionam nossas ações, decisões e escolhas, que nos impulsionam para uma vida saudável e produtiva ou nos limitam. 
Os padrões mentais são consolidados na infância e, na maioria das vezes, fortalecidos e mantidos por toda a vida. Um padrão mental se forma com a repetição constante de situações, de pensamentos e de sentimentos. 
No caso da criança, sabe-se que família e escola são os primeiros ambientes sociais em que elas interagem. Então, quando nesses ambientes uma criança ouve e percebe constantemente que é amada e que é capaz de realizar aquilo que deseja, vai crescer com autoconfiança, tornando-se um adulto realizado e de bem com a vida, sabendo lidar de forma equilibrada com qualquer situação. 
Só que as crianças, como os adultos, também vivenciam situações emocionais difíceis ou que geram sofrimento. Assim, uma criança ou um adolescente que tem vivências não amorosas e que promovem a falta de confiança em si mesmos, pode se tornar um adulto inseguro, com baixa autoestima, com dificuldade de relacionar-se com as pessoas, com comportamentos competitivos ou agressivos. 
Pessoas que durante muitos anos ouvem que não sabem de nada e que não fazem nada direito irão, ao longo do tempo, desenvolver um padrão mental de acordo com o que ouviam, e suas atitudes, sejam elas mentais (pensamentos/sentimentos) ou comportamentais serão compatíveis com esse padrão internalizado em suas mentes. 
Assim, quem foi tratado como alguém incapaz de aprender e entender as coisas (na escola, na família, por exemplo) vai acreditar que não sabe, não entende e não consegue aprender. Pode, inclusive, passar a vida com esse padrão mental limitando sua existência e, mesmo que seja muito inteligente, vai sempre se sentir incompetente e incapaz de obter sucesso no que deseja. Ainda mais, irá sempre fazer escolhas que provem a si mesmo que não há como ser diferente. 
Outro exemplo muito comum é o de pessoas que têm dificuldades relacionais, seja nas relações afetivas ou nas interações sociais. Elas, com certeza, vivenciaram situações que as levaram a criar um padrão mental limitador nessa área. Pode ter sido o exemplo que tiveram em suas famílias, algumas experiências marcantes e por vezes traumáticas na infância ou adolescência, ou experiências na escola. 
E você pode estar se perguntando: por que mantemos um padrão mental limitador ao invés de um padrão mental que nos traga a felicidade que tanto desejamos? 
Isso acontece por que nossa mente é neutra e aceita qualquer informação que chega até ela. A mente não faz juízo crítico, e toma tudo ao pé da letra, aceitando todas as informações, sejam positivas ou negativas. Então, quando uma criança ouve, fala, pensa repetidamente algo ou vivencia determinadas situações (sejam boas ou ruins, tanto faz) a mente aceita a informação. Assim, ela passa a ter atitudes, a fazer escolhas e a viver situações que estejam de acordo com essa visão de si mesma, da vida e das relações com as pessoas. 
Então, se você tiver alguma dificuldade em alguma área da sua vida saiba que há um padrão mental limitador atuando nessa área. E se não prestamos atenção para modificar esses padrões mentais limitadores, passamos pela vida repetindo situações das quais não gostamos. 
O lado bom de entender como a mente funciona é saber que podemos modificar os padrões mentais que nos movem na vida. Isso se dá pelo direcionamento consciente da sua mente de forma a criar um novo padrão mental, trazendo para sua vida novos hábitos, novas formas de pensar e de agir. 
Para fazer isso  a auto-observação é fundamental, pois nos trará um maior conhecimento de nós mesmos, de nossos sentimentos e reações diante de diversas situações. Podemos conseguir aprender mais sobre nossos padrões mentais limitadores por meio de leituras, conversas com amigos de confiança, reflexões sobre a própria vida, por exemplo. Porém, nem sempre apenas saber quais as crenças limitadoras que temos irá nos trazer uma vida melhor. Em alguns casos é necessário buscar ajuda de um psicólogo, profissional treinado em ajudar as pessoas a entenderem a si mesmas e a encontrar formas de lidar de forma saudável com suas questões. E isso vale tanto para as crianças quanto para os adultos.

28 de março de 2015

Importância da literatura infantil para a saúde emocional das crianças*

A criança se sente confortável vivendo no seu mundo imaginário, ao brincar vivencia a brincadeira e se sente na situação imaginada de forma tão real como se a estivesse vivendo. É natural e saudável a criança fantasiar. Até certa idade, por volta dos sete anos, não há barreiras na mente dela entre a realidade e a imaginação. Para ela tudo é real.

Uma vez que a criança tem a mente aberta e entende como real o que ela vivencia na realidade e na imaginação, é importantíssimo prestar atenção no que a criança lê, assiste, vê, pois, para ela, tudo aquilo vai ser real. Então, o monstro da história, o lobo mau, o vilão, o bichinho, o mocinho, a princesa e o herói são tão reais quanto os pais, os irmãos, os professores e os amigos. Por essa razão a literatura é tão importante na vida das crianças.

Os pais e responsáveis devem, portanto, escolher sempre livros e filmes que estimulem a criatividade, que tragam mensagens positivas, que tenham personagens bons e que ensinem valores às crianças. Desse modo, ela criará crenças positivas sobre a vida e sobre si mesma, crescendo com a autoestima fortalecida, com confiança, segurança e com a certeza de sua capacidade de se relacionar de forma amorosa e respeitosa com as outras pessoas.

Essas imaginações e fantasias, esse mundo em que ela vive, são determinantes para a toda a sua vida, pois vão moldar as crenças por meio das quais ela vai compreender, se relacionar e agir consigo, com as outras pessoas e com o mundo. Crianças expostas a livros, filmes, brinquedos, desenhos, novelas, com conteúdos de violência, de tristeza e de maldade, vão recriá-los em seus próprios mundos imaginários, recriando em sua imaginação histórias cujos contextos são similares.

Essas crianças vão crescer e reproduzir em sua adolescência e vida adulta esses comportamentos e sentimentos negativos das mais variadas formas. Por exemplo, podem se tornar pessoas inseguras, com dificuldade de se desenvolver plenamente, de se relacionar de forma amorosa e respeitosa com os outros, tender a comportamentos violentos, à tristeza, ao mau humor, à irritação, à impaciência.

Mas é importante que os pais saibam que além de adquirir livros, filmes e brinquedos com conteúdos positivos e que passem valores, é preciso interagir com a criança utilizando esses materiais de forma divertida e lúdica, conversando com elas sobre o que compreenderam das histórias, dos desenhos e filmes e como se sentiram. Isso vai estimular a reflexão nas crianças e nos adultos também.

Os pais não devem ter medo de ser diferentes das outras pessoas. Não importa se todos da escola têm o brinquedo “X” ou o livro “Y”. Se a história, as ilustrações ou o brinquedo remetem a conteúdos negativos, mesmo que esteja fazendo muito sucesso na mídia, por exemplo, melhor não dá-los às crianças.

Destacamos, também, que o exemplo dos pais na vida cotidiana é essencial para o desenvolvimento da criança. Não adianta exigir dela um comportamento que eles mesmos não têm.

Nossos livros ajudam, então, a família a estabelecer e fortalecer o diálogo, pois a ideia central de todo nosso trabalho é educar amorosamente. Ensinamos, por meio da literatura, como a criança pode usar a sua mente, a sua imaginação, para criar em seu próprio mundo imaginário situações com mais alegria, amor, confiança e segurança, criando, desse modo, um mundo melhor para si na infância, adolescência e vida adulta.

 *Reportagem feita pelo Programa Papo de Mãe, exibido no dia 28.10.12.

http://goo.gl/i104Iy

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https://www.fazendoseumundomelhor.com.br/

11 de novembro de 2013

Como usar a imaginação/pensamento para mudar o sentimento

O pensamento é um instrumento poderoso! Ensinemos as crianças a fixarem suas mentes no que há de melhor para elas! Assim ajudamos a construir mentes criativas, pensantes e autoconfiantes! Sugerimos que ao falar com as crianças substituam a palavra pensamento por imaginação, ficará muito mais fácil a compreensão do que desejamos ensinar.



Para você se sentir bem tem uma dica infalível!!! Ela dá certo com todo mundo, mas quanto mais novo a gente é mais rápido dá certo. Sabe por quê? Por que quanto mais novos em idade mais especialistas em imaginação nós somos!!! 

Imaginação é deixar um filminho passar na nossa cabeça com uma história que nós mesmos inventamos! Todo mundo faz isso, você também.

Podemos passar dois tipos de filme em nossos pensamentos: um é de coisas tristes e chatas; ou outro, de coisas legais.  E quanto mais você passar na sua mente os filminhos só com coisas legais, mais alegre e divertida será sua vida!!! É simples assim!!!

É tão simples que parece mentira que é assim. 

É... mas você pode estar pensando: “ah, não consigo ficar só pensando em coisas legais...” 

No início pode parecer que não é fácil e você vai precisar de treinar bastante. Mas de tanto fazer isso, você vai virar um especialista em imaginar coisas legais para se sentir bem!!!

Ao falar com a criança sugerimos uma entonação animada e que tenha exemplos do que você faz com a sua imaginação para ficar de bem com a vida. Com certeza ela ficará interessada.


Desejamos e Imaginamos um Mundo Melhor para Você!


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3 de novembro de 2013

O seu exemplo é fundamental!

É importante lembrar que as crianças se miram nos exemplos dados por figuras de autoridade presentes em sua vida. Então os seus bons exemplos, seja você mãe, pai, professor(a), psicólogo(a), educador, padrinho, madrinha, avô, avó, tio, tia, estarão refletidos nas escolhas dos pequeninos. 

Nosso desejo é que vocês ajudem seus queridos a praticarem algumas dessas idéias, e quem sabe, vocês também possam testar algumas delas. Sempre é bom fazer coisas agradáveis junto com filhos, sobrinhos, netos, alunos e afilhados.

Experimente!!! 

Muitas vezes os pais ou quem é responsável por crianças ficam tão cheios de atividades, como ver a agenda escolar, levar e buscar para inúmeros lugares (inglês, natação, festinhas, etc), estudar junto para as provas, que não conseguem "fazer tempo" para fazer atividades prazerosas com os filhos, netos, sobrinhos, pois além de tudo isso, todos também têm sua agenda pessoal para cumprir no dia a dia. 

Pode ser que vire uma brincadeira bem divertida fazer junto o Livro Pensamento Felizes ou conversar sobre alguma de nossas idéias. Pergunte o que eles pensam, o que eles sentem quando praticam as atividades e observe também o que você sente ao fazê-las com eles.

Esta pode ser uma ótima oportunidade de vocês criarem um hábito divertido, criativo e que só vai fazer bem a toda a família! 


Desejamos um Mundo Melhor para Você!


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1 de novembro de 2013

Como explicar a relação entre o pensamento e o sentimento

O desenvolvimento das crianças é fortemente influenciado pela qualidade dos pensamentos e sentimentos que elas têm. É importante trabalhar a natureza do que elas pensam e sentem sobre a vida, a escola, os amigos, sobre a amizade, o respeito, a solidariedade, enfim sobre valores essenciais para que se tornem adultos felizes e responsáveis por si e pelo meio em que vivem. Sugerimos aos pais e professores que busquem maneiras de potencializar esses valores, fortalecendo assim sua autoconfiança. 

Veja, abaixo, uma ideia de como introduzir esses assuntos para as crianças.  


Você sabia que tudo o que pensamos e vemos pode nos trazer algum tipo de sentimento? Por exemplo, imagine que está tomando um sorvete bem gostoso ou comendo a sua sobremesa favorita, dá água na boca né? E se você imaginar que está se divertindo bastante com seus amigos? Traz um sentimento bom também! Lembro que quando criança eu vivia imaginando que era astronauta. Eu andava bem devagar para imitar o jeito que eles andavam e quando fazia isso eu realmente acreditava que eu estava andando na lua!!! Era muito divertido (ou outro exemplo da sua infância).


Pois é, mas se você pensar algo ruim, como por exemplo, a nota baixa que tirou, a bronca que levou dos pais, o colega que gozou de você, o mico que você passou aquele dia, você vai sentir algo também. Só que será um sentimento ruim, mesmo que você tenha lembrado só um pouquinho. 

E que sentimentos são esses? Pode ser raiva, tristeza, um friozinho na barriga, uma agonia no peito, um peso na cabeça, dificuldade para respirar e vontade de chorar. Tem gente que até fica com vontade de não ir mais para a escola ou de sair de casa! 

Para sair desses sentimentos ruins temos que mudar o que estamos pensando para deixar nossa mente livre e leve para ter ideias de como resolver a questão. E quando você mudar seus sentimentos será mais fácil lidar com as situações que te deixavam triste. A vontade de chorar passa e a agonia no peito também.



Desejamos e Pensamos um Mundo Melhor para Você!


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8 de outubro de 2013

Trabalhando Educação Emocional com as Crianças

Para ajudar uma criança a desenvolver a inteligência emocional, uma ótima maneira de começar é estimular nela a auto perçepção. Sugerimos, abaixo, um diálogo amoroso para dar início à Educação Emocional para Crianças, cuidando de uma dupla muito especial e inseparável: 'Pensamento e Sentimento'!

Você sabia que só de imaginar que estamos fazendo coisas legais nos sentimos bem?

Já notou que quando você pensa algo legal e divertido dá uma sensação boa no coração e você se sente leve como uma pena de passarinho?

E quando estamos com raiva, chateados, emburrados nós nos sentimos mal e nada parece ser legal e divertido? Às vezes ficamos um tempão pensando em coisas que aconteceram e que nos chatearam.

Sabe o que acontece?

Quando estamos com pensamentos alegres, fazendo coisas divertidas na nossa imaginação e só pensando coisas legais é como se nuvens invisíveis se aproximassem de nós nos trazendo tudo de bom.

Imagine que essas nuvens fazem chover em cima de nós tudo o que pensamos ou sentimos.

Então, você já entendeu, né?

Se você ficar só lembrando do colega chato, da bronca que levou, do presente que não ganhou ou de qualquer coisa ruim que aconteceu, você vai ficar se sentindo cada vez pior.

Então, se algo chato aconteceu é bom pedir ajuda de um adulto, mas depois o melhor é pensar em outra coisa que seja legal, alegre, divertida! Quando fazemos assim nos sentimos melhor e a tristeza aos poucos vai embora.

Que tal experimentar colocar em prática essa dica?

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