27 de setembro de 2014

Entendendo o medo que as crianças sentem

Existem vários fatores que podem influenciar negativamente a criança e causar sintomas emocionais ou físicos. Neste post falaremos sobre a reação emocional que chamamos de medo. 
É comum as crianças sentirem medo. Pode ser medo do escuro, de um monstro que está fora de casa, de barulhos que para os adultos são normais, mas que para as crianças podem ser assustadores. E os medos podem vir de várias fontes: pode ser medo de uma historia que a criança ouviu de alguém, de uma conversa entre adultos que ela ouviu, de uma imagem que ela viu, de um filme inapropriado que ela assistiu.

Imagens do Livro Criança Estelar

Uma manifestação de medo muito comum nas crianças ocorre quando há desarmonia em casa, separação dos pais ou constantes brigas, algum problema emocional ou de saúde para figuras representativas para a criança, como pai, mãe, avós. 
Elas também não sabem expressar o desconforto que sentem por terem uma mãe ou pai autoritários, pelo comportamento de irmãos mais velhos ou de adultos que a assustam e, às vezes, começam a ter crises de medo, pois é uma forma de liberarem outras emoções, com a raiva.
Às vezes, algo na escola está ocorrendo que deixa a criança inquieta, como dificuldades com os colegas ou de aprendizagem.
Quando o cotidiano da criança ou da família começa a ser afetado pelo medo que ela sente, o desejo dos pais é ajudar o filho a superar o medo para que a harmonia em casa volte. Mas nem sempre é uma tarefa com resultados rápidos. É preciso ter paciência, muita paciência. 
Alguns fatores devem ser considerados pelos pais, tais como:
- o medo da criança é real, ela sente de verdade o medo;
- não é fingimento, mesmo que às vezes pareça;
- ela está dizendo para os pais que algo não está bem no mundo interno dela;
- ela não sabe dizer isso de outra forma;
- ela precisa do apoio dos adultos, sejam os pais, educadores, avós, tios, babás;
- esse apoio precisa ser maduro e equilibrado, de nada adianta brigar com a criança, fazê-la ir ao local onde ela diz que tem um monstro, por exemplo, ou outras formas de confronto para provar para ela que não tem motivos para ter medo.
O medo é algo real para as crianças, mesmo que os motivos não sejam tão aparentes, eles existem. 





Cabe aos pais muita paciência e auto-observação sincera buscando verificar na dinâmica familiar o que pode estar gerando algum conflito emocional no filho. Quanto mais equilibradas forem as relações familiares, mais a criança se sentirá segura. 
Mas e se não tem nada acontecendo e a criança continua com tanto medo que toda noite chora, quer dormir no quarto dos pais, por exemplo, o que fazer?
Procurar ajuda especializada, com certeza. Um psicólogo poderá ajudar tanto a criança quanto a família a lidar melhor com essa questão. Lembrando que mesmo quando a criança melhora por um tempo, às vezes o medo volta, vai embora, volta de novo. Até a criança aprender a lidar melhor com seus conflitos e dificuldades, sejam eles de que natureza for.






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